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Artes que andei fazendo

Olá visitante,seja bem vindo!


Esse blog teve origem na minha imensa paixão por viagens e todo artesanato que vejo no caminho.


O objetivo deste blog é incentivar pra quem curte, roteiros de viagens às quais já fiz. Mostrar os trabalhos manuais que faço e falar na medida do possivel, sobre dicas de cultura e lazer.


Na condição de bom mineiro, quero expressar o que Minas Gerais tem de bom , afinal mineiro não vive só de pão de queijo e cafezinho, mas que é bom isso é.


Abraço a todos!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Serra da Canastra: Um lugar paradisíaco e exuberante em Minas Gerais


Viajei para essa região em 2010, Serra da Canastra, no sudoeste de Minas Gerais, possui algumas das mais deslumbrantes paisagens do Brasil. Durante muito tempo, ficou isolada por estradas de terra e há poucos anos entrou nos roteiros de viagem como lugar para a prática de esportes radicais, vivência ambiental e turismo ecológico. 
O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em 1972 com a função de proteger a nascente do Rio São Francisco, e ocupa um território pertencente a 3 cidades mineiras: São Roque de Minas, Sacramento e Delfinópolis.


ATENÇÃO: Não é permitido acampar e não há hospedagens dentro do Parque da Serra da Canastra. Então, o jeito é recorrer aos campings próximos às entradas do parque ou às cidadezinhas mais próximas.

A região tem mais de 200 mil hectares e abrange além das cidades que falei acima mais 3 municípios: Vargem Bonita, São João Batista da Glória e Capitólio. A maior atração é o Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 para proteger as nascentes do rio São Francisco e tem a portaria principal a 8 km de São Roque de Minas (lugar ideal para ficar).

No Parque Nacional estão alguns dos mais belos cartões postais do Brasil, como a cachoeira Casca D'Anta, de quase 200 metros, a primeira grande queda do "velho Chico". 

A região é cheia de chalés e pousadas e os acessos a cidades como Delfinópolis e São Roque de Minas é feito somente por estrada de terra, na região praticamente não existe estrada asfaltada.

Ponto fraco 
Tudo muito bonito, o único problema é que a sinalização é péssima. Em determinado ponto numa bifurcação, eles não colocaram a placa direito e o motorista desavisado pode ficar perdido por algumas horas dentro do parque; durante quilômetros no trajeto não há nenhuma placa indicativa,  por isso contrate um guia e deixe seu carro na pousada frete uma van ou vá em grupos. 

As atrações são distantes e é preciso andar bastante. Em São Roque de Minas é possível conseguir transporte até mais perto das cachoeiras, mesmo assim ainda tem trilhas a ser percorridas a pé, mas acho que isso não será problema para quem se propõe a aventurar na região, né?!

Não se iluda em encontrar pelo caminho o tamanduá,  o lobo-guará, o veado campeiro, o tatu, e nem mesmo a ema, mas não pense que esta sequência há de estragar a viagem. Tais animais são vistos sob observação incansável e durante horas e claro, estes animais são selvagens e evitam se expor à presença do ser humano. 

As condições de tráfego podem ser precárias em época de chuva. 

Ponto forte
As cidades no entorno são cenários de beleza à parte, Delfinópolis surpreende pela organização e tem uma bela represa a sua frente.

São Roque tem rios, pequenos trechos de rio com água limpa e peixe que podem ser vistos a olho nú, Capitólio também é outra cidade que garante boas fotos. 

Quem vai na Serra do Canastra tem o privilégio de observar e conhecer uma dezena de flores e pássaros que habitam a região. 

A grande polemica no parque é sobre o fato se deve haver ou não queimadas periódicas nos campos, queimam não só o mato, mas também os capões onde se escondem os animais. Independente disso, depois das queimadas, as flores brotam com sua força renovada e o alto do chapadão se transforma num verdadeiro jardim habitado por pássaros. 

É na serra que se fabrica o exclusivo queijo Canastra, só encontrado na região, tais vacas, de onde se estrai o leite pra fazer o queijo comem um tipo especial de capim que só é encontrado na região. 

Hospedagem
As distâncias entre os lugares a serem visitados e aproveitados são grandes, então, há sugestões para pensarmos em 3 regiões: 1 – Delfinópolis; 2 - Furnas e Glória (São João Batista do Glória) e 3 - São Roque de Minas.

Ao optar por se hospedar em São Roque de Minas ficará a 18 km do parque.

Se a ideia é ir de ônibus até lá, segundo o site do Parque Nacional da Serra da Canastra, o melhor é ir para Piumhi-MG, pois, existe transporte coletivo em 3 horários para São Roque.

Ainda tem ônibus direto de Formiga-MG (Viação São Miguel), Belo Horizonte (Viação Gardênia) . Depois que chegar a Piumhi, a única opção de transporte coletivo é a linha da empresa Transimão.

Agora se prefere ir de carro, dê uma olhadinha nas dicas aqui:
http://www.serracanastra.com.br/como_chegar/de_carro.html

Há opções de hospedagem tanto em pousadas urbanas, quanto rurais, mas não espere preços tão baratos, principalmente em feriados. Também tem a opção de camping próximos às portarias do Parque Nacional, mas não há transporte até lá. Se não estiver de carro, terá que conseguir uma carona.

Além das caminhadas até às cachoeiras, incluindo a famosa Casca D’anta (foto), poderá fazer o boia cross, que é feito sob a responsabilidade da operadora do Centro de Aventura Canastra-Babilônia, sediada em Vargem Bonita, parceira da Tamanduá Ecoturismo. (boiacross@serradacanastra.com.br e/ou (37) 3433-1452 - 3433-1332)

Mais distante das portarias do parque, o  turista também poderá ficar em Delfinópolis, onde há mais opções de cachoeiras com piscinas naturais. Muitas ficam em complexos com infraestrutura (banheiro, camping e tudo mais). No entanto, há taxa de visitação por pessoa. 

Vargem Bonita-MG é o centro urbano mais próximo da entrada do parque que da acesso a parte baixa da Casca d´Anta.

Horários de visitação
Os horários para visitação ao Parque Nacional da Serra da Canastra é das 8h às 18h, sendo que o último horário para entrada é às 16h.
Há lixeiras em alguns pontos do parque, mas se não os encontrar, guarde seu lixo e descarte-o em uma das portarias quando sair. É proibido no Parque Nacional: entrada e consumo de bebidas alcoólicas; uso de equipamento coletivo de som; prática de esportes radicais como rapel, canioning, tirolesa, pêndulo e escalada; entrada de animais domésticos; uso de armas e material de caça e pesca; e coleta de rochas, plantas e animais de qualquer tipo ou espécie.

Recomendações:
  • Transitar somente por trilhas conhecidas e sinalizadas, de preferência na companhia de um guia local (sugestão do site, mas sei que várias pessoas vão sem guia em algumas delas).
  • Levar sempre capa de chuva e agasalho em qualquer época do ano.
  • Usar boné ou chapéu e filtro solar para evitar queimaduras (eu acrescentaria aqui, repelente).
  • Não caminhar nas trilhas quando houver cerração.
  • Atenção para a trilha da Casca D’Anta (parte alta para parte baixa e vice-e-versa: reserve pelo menos 5 horas com luz solar para essa caminhada).
  • Usar calçado confortável, fechado e com solado antiderrapante.
  • Afastar-se dos rios e córregos ao primeiro sinal de chuva.
  • Levar lanche e água, pois não há infraestrutura por lá.
  • Verifique se no destino escolhido existem bancos ou caixas eletrônicos que você utilize. (Delfinópolis há Bradesco)
  • Verifique se no destino escolhido há posto de combustível. 

Pois é! Tem de pensar em tudo pra que o seu passeio não vire uma furada!!! Até o próximo roteiro e boa viagem. 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

INHOTIM, MUSEU E PARQUE AMBIENTAL

Localizado no município de Brumadinho, Inhotim é um lugar em formação onde arte contemporânea e natureza se relacionam de forma especial. Apresenta espaços dedicados a exposições divididos em galerias de arte e 350 mil metros quadrados de jardins paisagísticos em meio a uma área de mais de 400 ha de mata nativa preservada.






O Parque é dedicado quase totalmente as espécies ornamentais raras do Brasil e do mundo . O acesso as galerias é feito por trilhas onde no final se encontra os mais diversos temas e tipos de arte. Parte dos 35 hectares de jardins foi criada em colaboração com o paisagista brasileiro Burle Marx, e para completar este espaço dedicado a educação, meditação e deleite 3 lagos ornamentais com mais de 30 000 m quadrados.

Atrações virtuais e interativas mostram um olhar diferente sobre ecologia, paisagismo e efeitos da modernidade do homem sobre o mundo presente.

Se há algo sobre o INHOTIM que eu posso comentar é que não devemos olhar pra uma obra de arte e falar, essa eu gostei ou essa eu não gostei, a lógica toda reside na experimentação dos cinco sentidos para perceber o que de fato o artista quis traduzir em sentimentos na sua obra.

COMO CHEGAR:  
Em brumadinho acesso pelo km 500 da BR-381.


Transporte Saritur
Saída da Rodoviária de Belo Horizonte às 9h (plataforma F2) e retorno às 17h, aos sábados, domingos e feriados. E às 16h de terça a sexta-feira.


VISITAÇÃO:

Normalmente aos domingos de 10h30 as 17h30. Segundas e terças-feiras de 9h30 as 17h30. Abaixo lista de preços do ingresso disponivel no site do Inhotim. Crianças de até 5 anos não pagam. Há vendas de ingresso no local também. 


  • Telefone: 31 3571-9700 / Site: http://www.inhotim.org.br
  • E-mail: info@inhotim.org.br
  • Horário de Funcionamento: 3ª a 6ª das 9h30 às 16h30, sáb., dom. e feriados 9h30 às 17h30

Ingresso on line, acesse:  
http://htticket.com.br/inhotim/

INTEIRA WEB R$ 28,00
INTEIRA WEB ESPECIAL R$ 43,00
Transporte interno – 3 rotas definidas em pontos específicos, com motorista.
O veículo não fica a disposição do visitante. 

MEIA WEB R$ 14,00
A Meia entrada é válida para menores de 6 a 12 anos, estudantes do ensino
fundamental, médio e superior com carteira de estudante do ano letivo e 
maiores de 60 anos.

MEIA WEB ESPECIAL R$ 29,00
Transporte interno – 3 rotas definidas em pontos específicos, com motorista.

A partir de fevereiro, o Instituto vai oferecer um dia de entrada gratuita na semana em todas as terças feiras do ano, exceto nos feriados

Ponto forte: fácil acesso, natureza, a proposta de arte, ótimo restaurante, estacionamento, um bom local para conferências e apresentações de espetáculos de arte, acesso sempre para deficientes, (mostra a preocupação do gestor em atender quem tem necessidades especiais). Lá emprestam a máquina digital para que você registre o passeio e ao final você entrega a máquina e tem todas as fotos registrado em um CD para levar pra casa (claro que você paga por essa comodidade).

Ponto fraco: algumas obras são mais distantes o que dificulta o acesso, há veiculo para locomoção dentro do parque, mas para o acesso é bom comprar seu bilhete na entrada e eles nao tem avisado. Tudo gera custo, embora não seja dos mais onerosos. O restaurante apesar de belo e muito aconchegante é caro.  

Mas vá, recomendação de quem já visitou pelo menos umas 5 vezes o local....


EVENTO DEZEMBRO: (09/12/2012)

Máquina de Música, O Grivo 
Data: 09 de dezembro, domingo 
Horário: 15h Local: Teatro do Centro de Educação e Cultura Burle Marx

Encerramento da temporada do projeto Inhotim em Cena 2012, o Instituto Inhotim traz ao palco o último concerto do Ciclo de Música Contemporânea e apresenta o espetáculo Máquina de Música, do grupo belo-horizontino O Grivo. A apresentação acontece neste domingo (09), às 15h, no Teatro do Centro de Educação e Cultura Burle Marx. 

O ingresso para o espetáculo, gratuito para os visitantes do Inhotim, será distribuídos por ordem de chegada, 30 minutos antes do concerto. 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Santuário Serra da Piedade em Caeté (melhor vista de Minas)


Pessoal, Desculpem a ausência, mas muitos fatos aconteceram e tive de dar prioridade a outras demandas, mas não me esqueço desse espaço.

Dessa vez o destino é o belíssimo Santuário Nossa Senhora da Piedade,  localizado a 48 km da capital mineira e a 16 km do município de Caeté, poucos mineiros conhecem até mesmo os mineiros da capital embora o local disponha de infra estrutura restaurante lanchonete e uma belíssima vista.
Um cenário de riquíssima beleza natural, no alto da montanha, a 1746 metros de altitude.

Ideal para a reflexão, oração, o Santuário abriga a Padroeira de Minas Gerais é propício para quem busca a tranquilidade e a beleza da natureza.
Do alto, em dias claros, é possível ter uma das mais belas vistas das montanhas de Minas. São 360 graus de panorama, uma das mil belezas que só a natureza pode oferecer naquele local. Em dias mais frios e nublados, o espetáculo fica ainda mais bonito.
Do topo da Serra da Piedade é possível avistar a paisagem do verde das matas subindo e descendo montanhas, e onde se avista nove cidades: Belo Horizonte, Caeté, Contagem, Lagoa Santa, Nova União, Raposos, Sabará, Santa Luzia e Vespasiano.

A respeito da história do local é curioso, pois a igreja foi construída no topo da montanha e estrategicamente tem vista para as principais cidades do entorno, os fidalgos portugueses chegaram ao local por volta do século XVIII e construíram na Serra da Piedade um rústico eremitério e, ao lado, uma igreja dedicada à Nossa Senhora.


Em 1956, o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico do Santuário Nossa Senhora da Piedade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan e o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan aprova, em dezembro de 2010, a extensão de tombamento do conjunto arquitetônico e urbanístico da Serra da Piedade em Minas Gerais. Com a extensão de tombamento, o polígono de proteção: abrange a antiga área tombada pelo Iphan, os tombamentos estadual e municipal, além de garantir a visibilidade do bem, incluindo sua linha de perfil, os recursos hídricos, a biodiversidade e os aspectos cênicos.
No local já foram construídos mais uma igreja, o observatório onde se pode ver em noites limpas, o mais belo céu de estrelas pelo maior telescópio de minas, a gruta do eremita onde o frei se recolhia para meditar, mas enfim tanta estória merece mais outra matéria.

Não há ônibus que vá ao local a não ser ônibus de excursão, pista pavimentada até o local  em boas condições (pista estreita para um veiculo somente) bom restaurante, nada de excepcional mas uma vista muito bonita, lanchonete e venda de artesanato. 

Sobre o Observatório Astronômico Frei Rosário (aberto ao público), sem necessidade de agendamento, no primeiro sábado de cada mês e em eventos astronômicos importantes. MAS ESTÁ FECHADO AO PÚBLICO DESDE SETEMBRO, SEM MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O  PORQUÊ ISSO ACONTECEU.  Sempre atenderam às quartas e sextas-feiras escolas e demais grupos interessados.

COMO CHEGAR
A partir de Belo Horizonte pegue o anel rodoviário no sentido de João Monlevade. Siga em frente pela BR-381 (Antiga BR-262) até o trevo de Caeté. Entre à direita no sentido de Caeté até o trevo indicando o Santuário Nossa Senhora da Piedade. Entre novamente à direita até o alto da Serra (aproximadamente 5 km). 

Mais informações: (31) 3651.1672
Alto da Serra da Piedade, s/nº - Caeté/MG -CEP: 34800-000 - Caixa Postal nº 60

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Visite Santo Antônio do Rio Abaixo


Localizado em Minas Gerais, o município de Santo Antônio do Rio Abaixo faz limite com as cidades de Conceição do Mato Dentro, Morro do Pilar, São Sebastião do Rio Preto e situada na bacia do Rio Doce, Santo Antônio do Rio Abaixo está a 190 km de Belo Horizonte, pelas MG-010, BR-381 e BR-120

Sua população estimada em 2010 era de 1.777 habitantes. Um pequeno povoado que encanta. Por ter sido construído seguindo as correntes das águas, recebeu a denominação de Santo Antônio do Rio Abaixo fica no distrito de Conceição do Mato Dentro.
Entre morros e serras, é uma típica e pequena cidade do interior de Minas Gerais, embora desde os anos 80 venha perdendo grande parte do seu casario típico para construções de alvenaria. Atualmente, as construções mais antigas se restringem aos casarões das fazendas em torno da cidade.

O ponto mais alto próximo da zona urbana é o Monte Cristal, com 897 m de altitude. O rio Santo Antônio é o principal rio da cidade e suas águas com corredeiras são a grande atração da cidade. O esgoto produzido pela cidade ainda não é tratado e é despejado bruto no Rio Santo Antônio não sei o que os governantes pensam, talvez seja degradar pra depois cuidar, meio ambiente não é tratado como prioridade em muitas cidades.
Nos limites do município, há o rio de Peixe, cujas cascatas e cachoeiras atraem muitos turistas todos os anos.

Existe uma ponte construída há quase um século sobre o Rio Santo Antônio, um dos poucos testemunhos arquitetônicos do início do século passado que sobreviveram ao crescimento de Santo Antônio do Rio Abaixo.
Entre inúmeras cachoeiras pra se olhar: Cachoeira do Chuvisco Cachoeira do Cristal  Cachoeira da Bahia Cachoeira do Angico Cachoeira Martins Leite Cachoeiras do Limão Cachoeira do Ribeirão Cachoeira do Domingo
Entre praias, poços, balneário e piscinas naturais.
Debaixo da cachoeira do Chuvisco há uma gruta, que é a grande atração da cachoeira, pois, pode se passar em baixo da catarata sem se molhar.

As "cachoeiras do Limão", estão no plural porque essas três cachoeiras formam o poço do Limão, o maior poço da cidade em profundidade. Elas estão num vale, o "vale do poço do Limão", ele começa num rio que deságua no rio Santo Antônio e vai até o final do poço, nesse percurso há uma enorme ilha que abastece o gado dos fazendeiros mais próximos.

Na cachoeira da Bahia há oito cachoeiras (três cascatas e cinco corredeiras), mas a verdadeira cachoeira é a primeira do lado direito do rio.

A cachoeira do Domingo só é cachoeira por causa do grande poço que ela tem (poço do Domingo), porque, se ela não estivesse esse poço, não seria cachoeira, pois, na época da seca, ela fica com menos de um metro. Além disso, quando é época de cheia, o rio sobe o paredão da cachoeira e ela pode chegar até dez metros de altura.

Como chegar:
190 km de Belo Horizonte, pelas MG-010, BR-381 e BR-120
Pela rodoviária
Viação Saritur – consultar os dias na estação da rodoviária Belo Horizonte.
Mais informações:
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Para ambientalistas, texto aprovado do Código Florestal ampliará o desmate


Para ambientalistas, texto aprovado do Código Florestal ampliará o desmate


O Estado de São Paulo
Apesar de a recuperação de 15 metros das margens de rios com até 10 metros ter ficado no Código Florestal, o relator Paulo Piau conseguiu aprovar seu parecer na íntegra, derrubando 21 pontos do texto do Senado que garantiam mais proteção às florestas.
Para Tasso Azevedo, consultor ambiental, essas mudanças tornam o texto muito pior e o resultado pode ser considerado vitória dos ruralistas. ‘Não resta saída a Dilma senão vetar’, diz.

Um dos recuos é em relação ao cadastro rural. O texto do Senado dava um prazo de cinco anos para que os produtores fizessem o cadastro e só com isso eles poderiam pedir o crédito rural. Essa necessidade caiu.

Outro ponto é o que permite que terras indígenas e Estados da Amazônia que têm mais de 65% de sua área protegida por unidades de conservação (UCs), como o Amapá, tenham uma redução da reserva legal de 80% para 50%. ‘Isso pode ser o caso também de Roraima. Já tem gente incentivando a criação de novas UCs para poder reduzir a reserva legal e desmatar mais’, afirma Tatiana de Carvalho, da campanha Amazônia do Greenpeace.

‘O pessoal ficou muito focado no artigo 62 (que falava da restauração das APPs) e se esqueceu dos outros pontos que podem aumentar muito o desmatamento’, diz. Segundo ela, o que eventualmente venha a ser recuperado nas APPs não chega a compensar o que poderá ser desmatado agora. ‘O texto tem tantas brechas que concedem anistia que a degradação só vai crescer.’

‘Esse resultado mostra que o que é interesse público, como ar, água, é negociado como moeda de troca. A chantagem venceu o Brasil. O governo não operou, não fez absolutamente nada para mudar a situação. Quando perdeu na aprovação do texto da emenda 164 (que anistiava os desmatadores), em maio do ano passado, o placar foi de 273 a 182. Agora foi 274 a 184. O governo deixou isso acontecer’, afirma Mario Mantovani, diretor da SOS Mata Atlântica.

Ele cita como ponto dramático a retirada do Código da definição de pousio (período sem uso do solo), que o texto do Senado considerava ser uma interrupção temporária de atividades agrícolas ou pecuárias por, no máximo, cinco anos em até 25% da área produtiva da propriedade.

‘A ideia de pousio agora pode ser aplicada para tudo. Por exemplo, uma área abandonada por um proprietário que depois de muitos anos se regenerou e hoje apresenta uma mata secundária de novo poderia voltar a ser ocupada se ele alegar que é só um pousio e tem intenção de plantar de novo. Isso pode acabar com a Lei da Mata Atlântica’, declara.
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